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terça-feira, 19 de abril de 2011

19 de Abril: DIA DO ÍNDIO

Fonte de Imagem: raimundopajeu.blogspot.com


"Sou PATAXÓ,
sou XAVANTE e CARIRI,
IANOMÂMI, sou TUPI-
GUARANI, sou CARAJÁ.
Sou PANCARARU,
CARIJÓ, TUPINAJÉ,
POTIGUAR, sou CAETÉ,
FULNI-Ô, TUPINAMBÁ"
Fonte: trecho da música CHEGANÇA de Antônio Nóbrega e Wilson Freire



Fonte da Imagem: encontrodeculturas.com.br


Tudo o que sabemos até hoje sobre os índios brasileiros, encontramos nos livros de História do Brasil. São relatos, nem sempre muito explicativos, que podemos considera-los como simples narrativas. Algo que não passa dos já cansativos tópicos: primeiros habitantes brasileiros, que viviam em aldeias ou tribos e que moravam em ocas; tinham a pele avermelhada, de acordo com o relato de Pero Vaz de Caminha, em sua primeira carta ao rei de Portugal; andavam nus e comiam apenas o que plantavam ou caçavam.



Quando os europeus aportaram em terras brasileiras, existiam aproximadamente cinco milhões de índios, distribuídos em sete grandes tribos: Tupi-Guarani, Jê, Aruaque, Caraíba, Pano, Tucano e Charrua. Hoje, o número de índios reduziu drasticamente, em compensação, a quantidade de tribos aumentou e muito, uma incoerência, se pararmos para analisar o fator populacional indígena brasileiro.


Fonte da Imagem: funaialagoas.blogspot.com

Hoje, em Pernambuco temos mais de dez tribos, são elas: Xucuru, Kapinawá, Kambiwá, Atikum, Truká, Pankararu, Tuxá, Fulni-ô, Pankaiuká, Pipipã e Pankará.


Fonte da Imagem: blogdocrato.blogspot.com

Na época do descobrimento do Brasil, os índios pernambucanos tinham estatura mediana, físico robusto e pele bronzeada. Eram considerados excelentes caçadores e pescadores. Pertenciam a várias tribos, dentre elas: Potiguar, Caeté (considerada uma das tribos mais agressivas), Tabajara, Xocó, Garanhum, Xucuru, Vouvê, Pimenteira, Fulni-ô, Mariquito e Pipiano.
Os índios pernambucanos eram também considerados bravos e resistentes, pois apesar de estarem em desvantagens, lutaram contra os conquistadores portugueses. Muitos foram mortos, outra parte foram escravizados e alguns pereram suas vidas por decorrência das inúmeras doenças trazidas pelos europeus.



Fonte da Imagem: buiquemeulugar.blogspot.com

Atualmente em Pernambuco, vivem quase vinte e seis mil habitantes, segundo dados da Fundação Nacional do Índio (Funai). São remanescentes dos povos indígenas que primitivamente habitavam o Estado. Eles estão distribuídos assim: Pankararu, vivendo entre as cidades de Petrolândia e Tacaratu, têm equivalente a 4.062 pessoas; os Kambiwá que habitam as proximidades de Ibimirim, têm um número de 1.400 índios; já os Atikum, habitantes da Serra de Umã, têm um relevante número de 4.506 pessoas; os Xucurus, conhecidos por serem povos perseguidos e vítimas de frequentes emboscadas, têm o maior número de integrantes, são 8.502 indíos que habitam a Serra de Ororubá, em Pesqueira; os Fulni-ô, são os índios mais conhecidos em todo o Estado, são cerca de 3.048 índios que vivem nas proximidades de Águas Belas, agreste pernambucano; os Truká habitam a Ilha de Assunção (Rio São Francisco) próximo de Cabrobó e têm um número de 2.535 índios; os Tuxá tem o menor número de indígenas, são cerca de 47 pessoas; já os Kapinawá, habitantes da Mina Grande, em Buíque, uma das maiores reservas naturais, conhecido também como Vale do Catimbau, habitam cerca de 1.035 descendentes indígenas; por fim, os Pipipãs, a segunda menor tribo pernambucana com o número de 591 índios.



Edição: Vanusa Lima
Fonte Textual: Célia Siebert, História de Pernambuco, 1998

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